sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Continue o texto - 8º ano

Do carro à portaria são menos de cinquenta metros. Encontro duas senhoras, elas sorriem encantadoramente. Dois caras cruzam o caminho, riem discretos. Uma trinca de meninas nas escadas faz piadinhas. O porteiro corre para me atender. Puxa a porta de vidro, aperta o comunicador. Sorriu com ar cúmplice. ‘Oh!... manda subir.’ É a voz dela no aparelho. Um calafrio arrepiou minha espinha. Apenas o som da sua voz poderia causar esse friozinho? O elevador abriu suas portas. Seria o tom da voz ou... uma breve monossílaba naquela pequena frase dita por aquela voz?

Continue a história - 7º ano

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do soalho de uma velha casa. Havia ratos de todos os tipos, grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, do campo e da cidade. Mas ninguém ligava às diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: Um Queijo Enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo, era a suprema felicidade. Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava muito longe, porque entre ele e os ratos estava um gato. O gato era malvado, tinha os dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes, fingia dormir, mas bastava que um ratinho, mais corajoso, se aventurasse para fora do buraco, para que o gato desse um pulo e… era uma vez um ratinho!

Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum tornava-os cúmplices de um mesmo desejo: A Morte do Gato!


Continue o texto - 9º ano

          ¨São dez da noite. Estou na varanda, escrevendo e ouvindo o barulho dos grilos,  sentindo a noite quentinha, vendo uns relâmpagos no céu, riscando uma noite bem azul-escura, carregada de nuvens¨.